quarta-feira, 5 de março de 2008
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terça-feira, 4 de março de 2008
Excesso e dor
Por Diná de Mélo
O Carnaval é uma das festas populares mais esperadas pelos brasileiros e nem poderia ser diferente, já que é uma das mais animadas. Pular, dançar, viajar, comemorar e fazer novas amizades é sempre bom e saudável, mas o problema está nos excessos.
Mal-estar, indisposição, dor de cabeça, mau humor e quilinhos a mais são algumas das conseqüências do abuso de bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos e noites mal dormidas durante as festas de carnaval. Porém não são das piores, já que causam mal apenas a quem cometeu esses “pecados”. O pior de todos os males é a alta confiança e a certeza de saber o que está fazendo, o que de fato não condiz com a realidade.
Frases como “Eu sei”, “eu posso”, “comigo não acontece” podem nos trazer prejuízos e aos outros também. Apesar dos alertas de amigos e autoridades, os excessos (como já foi dito, não julgamos cometê-los) nos levam a cometer erros. Esse “poder” que julgamos ter, mesmo não o tendo em determinados momentos, nos fez perder um amigo.
Alegres, felizes e satisfeitos com as festividades durante o carnaval em Salvador e a ânsia pela diversão fez com que um, dos quatro integrantes de um veículo, cometesse o excesso de imprudência ao volante, que culminou com a morte de todos.
Para os amigos ficam a saudade e a sensação de vazio que a falta do seu sorriso nos causará. Aos familiares, a sua perda deixará uma dor: a da perda e das horas de conversa e amizade que cultivavam.
Desta vez a perda nos comoveu mais ainda, pois tratava-se de uma pessoa que convivia conosco. Não que não sintamos pelas famílias e amigos daqueles que não conhecemos, mas é que desta vez tivemos, ainda mais, a certeza de que as coisas boas e ruins acontecem com todos, não só com os desconhecidos, nas novelas ou nas telas dos cinemas.
Neste carnaval a dor chegou até nós e até outras inúmeras famílias que hoje choram pela ausência de um ente querido. Traduzindo para números, este ano, os acidentes nas estradas paulistas superaram os números de 2007 durante o carnaval.
O estado de Minas Gerais registrou o maior número de acidentes: 449. Em seguida estão Rio de Janeiro (255), Santa Catarina (239), São Paulo (173) e Rio Grande do Sul ( 171). Minas Gerais também registrou o maior número de mortos: 19. Em seguida estão os estados de Santa Catarina (15), Rio de Janeiro (11), Maranhão (10) e Bahia (9). O número de feridos diminuiu 7,42%, chegando a 1.472 frente a 1.590 no ano passado.
Os dados fazem parte do balanço da Operação Carnaval 2008, divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Ministério da Justiça. Esses números, ingratos, nos deixam uma mensagem: as coisas acontecem com todos!
Obrigada pela oportunidade de desabafo!
Uma boa leitura e até a próxima edição.
Porque temos que ser super-mulheres!
Por
Psicosoluções ( Melicia Geromini - Priscila Spínola)
Especialistas em Análise de Comportamento
Reescrevemos nossa história constantemente. Queríamos igualdade, mas não imaginávamos o quanto custaria a nós e as nossas famílias. Por exemplo, para ter sucesso e prestígio profissional temos que, necessariamente, abdicar as horas com os filhos. Infelizmente são duas medidas que quando uma cresce de valor na balança da vida a outra necessariamente cai. Pense se é possível ver seu filho crescendo e ainda manter aquele emprego que lhe ocupa o dia todo? Por isso, os berçários e escolas que são filmados e transmitidos em tempo real fazem sucesso. É a culpa que nos martela o pensamento.
Pudera, saímos de uma cultura proibitiva e castradora onde a mulher não servia e não podia, para uma cultura de excessos onde a mulher é manipulada a ser super em tudo. Parece que não podemos deixar nada para depois, nem a carreira, nem os filhos, nem trocar de carro, nem viajar, nem emagrecer, há uma imposição em ter e ser tudo agora. Veja os comerciais de TV ou revistas, eles são um retrato do nosso tempo!
Por isso, depois de conquistar o direito ao voto e ao posto de candidatas a presidência da república podemos pensar agora numa democratização da mulher. Existe meia dúzia de mulheres que não comem, passam fome, freqüentam a academia por horas a fio e fazem cirurgias plásticas indiscriminadamente. Por que nós, mulheres normais, com corpos de quem tem fome ou de quem não tem tempo para ir à academia devemos nos guiar por esta meia dúzia de mulheres que tem uma vida fora do padrão? Será que ter um emprego tão bom é realmente importante pra mim? Ou será que posso ter um emprego razoável e ver crescer os filhos? Ou ainda, quero filhos? Essa é a democratização, onde impera o desejo da maioria e não de uma minoria que joga um jogo que ninguém vê, que tem índice de massa corporal de subnutrição e diz que come de tudo, essa é nossa proposta: continuar repensando e reescrevendo nossa história.
Fisioterapria a serviço da estética
Fisioterapeuta aposta na área dermato funcional e atende clientes em suas residências
Ao contrário do que muitos pensam a fisioterapia não atende apenas na área de reabilitação dos pacientes. Entre as suas ramificações estão o tratamento de queimados e as áreas de estética facial e corporal.
Foi pensando nesse nicho de mercado, que a fisioterapeuta Michele Pereira abriu uma clínica que oferece aos seus clientes tratamentos de estética corporal, facial e shiatsu, mas com um grande diferencial, o tratamento em domicílio. “Hoje em dia o nosso tempo é muito curto e se deslocar até a clínica nem sempre é viável, por isso ofereço o atendimento em domicílio e os resultados são muitos satisfatórios”, diz Michele.
Dentro dos tratamentos corporais, a Fisio Corp oferece esfoliação, hidratação corporal, banho de lua, massagens anti-stress e terapêutica, lipoescultura com as mãos, drenagem linfática, endermologia, ultra-som, peeling de cristal e Corrente Russa, mas também disponibiliza outros tipos de tratamentos por meio da sua equipe especializada de Fisioterapeutas, que utilizam técnicas atualizadas e aparelhos de última geração.
“A maioria dos nossos clientes são mulheres, mas nos últimos tempos os homens também estão se preocupando com a questão da estética e nos procuram para os mais diversos tratamentos, inclusive redução de medidas”, complementa a Fisioterapeuta.
A clínica atende de forma personalizada, com hora marcada, e cada seção dura entre uma e uma hora e meia. “Fazemos isso para deixar o cliente bem à vontade, esse também é outro diferencial que oferecemos. Os nossos clientes têm atenção voltada apenas para eles enquanto estão sendo atendidos, pois não marcados o mesmo horário para duas pessoas”, complementa.
A Fisio Corp Esthetic Center trabalha ainda em parceria com empresas renomadas da cidade e utiliza produtos manipulados. “Escolhemos essa forma de utilização dos produtos, pois cada cliente tem um tipo de pele diferente e não podemos utilizar qualquer produto”, encerra.
Para mais detalhes sobre os serviços oferecidos pela clínica, basta entrar em contato pelos telefones: (11) 9893-9681 ou (11) 6816-3856.
Registro de marcas terá validade internacional
ILHA DO MEL
Por Renato Góes
O litoral paranaense não é tão extenso quanto dos vizinhos paulistas e catarinenses. No entanto, detém uma jóia rara conhecida como Ilha do Mel. Localizada na Baía de Paranaguá, a ilha conta com praias e visuais belíssimos, além de trilhas para os aventureiros e muita história para os curiosos em geral.
O contato com a natureza é em tempo integral, já que 95% do território é denominado estação ecológica. Os 5% restantes são divididos em sua maioria nas praias de Encantadas e Brasília, localidades onde se concentram grande parte de hotéis, pousadas, campings e chalés. Para ir de uma para outra se tem duas opções. Uma delas são as balsas, que saem por cerca de R$ 30,00 para um grupo de seis pessoas, de acordo com o trajeto. A outra, utilizada com grande freqüência pelos turistas e locais, é a boa e velha caminhada pelas diversas trilhas da Ilha do Mel. Elas são bem sinalizadas e mapas são distribuídos aos visitantes, mas durante a noite o uso de lanterna é indispensável.
Os principais pontos turísticos estão espalhados pelos pontos norte e sul da ilha. Os destaques ficam para a Gruta das Encantadas, que no amanhecer tem um visual incrível, o Farol das Conchas, datado da época de D. Pedro II, a imponência e história da Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, e belíssimas praias como das Conchas, Encantadas, do Miguel e de Fortaleza.
Quem vem de São Paulo pela Régis Bittencourt tem como opção descer pela Serra da Graciosa, que apesar do trajeto mais lento por causa das curvas, conta com um visual que vale o passeio. O acesso à Ilha do Mel se dá por balsas que saem de Paranaguá e Pontal do Sul. Veículos ficam no continente. Vale lembrar que por ser uma estação ecológica, o número de visitantes é limitado a cinco mil. Em alta temporada é bom se programar e não esquecer do repelente, do protetor solar, tênis para caminhada, lanterna e muita disposição. Informações mais detalhadas podem ser encontradas no site do Instituto Ambiental do Paraná (www.iap.pr.gov.br).
Fazer Pós graduação ficou mais fácil
Rede bancária financia 100% do valor do curso e possibilita pagamento em até 36 vezes Censo Demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que 5,5 milhões de pessoas concluíram o nível superior.
Quanto aos cursos de pós-graduação, os dados apontam que entre 2001 a 2003 houve um crescimento médio de 24% do número de instituições que oferecem esse tipo de curso. Somente o setor privado cresceu 57%, e este representa 97% do crescimento total obtido no período. Esses dados são do ano 2000 e, de lá para cá, muitos já concluíram o nível superior, porém não conseguiram fazer uma pós graduação. Um dos principais motivos é a falta de recursos. Nesse sentido, algumas instituições bancárias como o Santander, Bradesco e Caixa Econômica Federal, estão financiando 100% do valor do curso.
A linha de crédito da Caixa é voltada para cursos "lato ou strictu sensu" e, com essa modalidade, o estudante pode se beneficiar ou negociar possíveis descontos ou bolsa junto às Instituições de Ensino Superior (IES), já que pagam à vista o valor total do curso, e ainda dispor de um período maior de financiamento do que aquele oferecido pelas instituições, que normalmente é de 18 meses, equivalente ao período do curso. Pela CAIXA, o estudante tem até 36 meses para quitar o financiamento.
Para solicitar o crédito basta se dirigir a uma das 2.372 agências da CAIXA espalhadas pelo País, com documentos de identificação, comprovantes de rendimento e matrícula. A CAIXA exige ainda que IES seja reconhecida pelo Ministério da Educação.
A expectativa da CAIXA é beneficiar, principalmente, as pessoas que até então não tinham condições de investir na capacitação profissional e que por meio dessa modalidade de crédito, poderão realizar o curso desejado para aprimorar os seus conhecimentos e aumentar a sua competitividade no mercado, além de atender também, o segmento dos recém-formados que ainda não tem condições para pagar uma especialização.