sexta-feira, 6 de junho de 2008



editorial





INVERSÃO DE PAPÉIS







Dia desses me peguei dando uma bronca na minha mãe. Isso porque ela insistia que não tinha problema em usar um cosmético já vencido. O argumento que ela usou foi que só fazia um mês que estava vencido e que não haveria problema. Para resumir, peguei o produto e eu mesma joguei fora, mas bem longe do lixo da casa dela.
Podemos analisar como sendo uma coisinha à toa entre mãe e filha, como de fato foi, mas o que observei nesse episódio foi uma inversão de papéis.
Pela lógica, as broncas, as orientações ou conselhos vêm sempre dos nossos pais ou até parentes mais próximos, mas nessa situação era eu quem assumia esse papel.
Desse dia em diante comecei a analisar mais isso e percebi que não só eu, mas também muitas pessoas que fazem parte do meu ciclo de amizade e, até as minhas primas, fazem o mesmo. É um tal de "não faz isso, não come aquilo, toma seu remédio, segue as orientações médicas, seca o cabelo, não volta tarde pra casa, e tudo isso é uma constante.
Uma das recomendações que ouvi partiu de uma prima: "Pai, a mãe chega no final da tarde no aeroporto, vai pegá-la, pois não posso, mas vai bem mais cedo pra você não precisar correr e, se o vôo atrasar, fica na casa da tia, não quero que você dirija à noite, é perigoso".
Outra também muito boa foi outra prima contando que a sua mãe se recusava a tomar os medicamentos passados pelo médico, dizia não precisar e que o médico não sabia de nada. Poderia aqui, citar inúmeras situações que ocorreram nesse sentido, mas confesso que o espaço não seria suficiente.
Engraçado ouvir esse tipo de coisa, esses "conselhos", cuidados e orientações que damos aos nossos pais, pois, quando partia deles para nós, detestávamos ouvir. Vai dizer que nunca fez de conta que ouvia, mas no fundo estava pensando em outra coisa, "estava em outro planeta"?
É, mas os tempos são outros e aos poucos estou percebendo que todos os cuidados que recebíamos antes, devem ser repassados para nossos pais.
Até conselho já dei para a minha mãe e ela não seguiu, mas o que eu previa, aconteceu e eu, claro disse: "se tivesse me ouvido, isso não teria acontecido".
O que quero dizer com tudo isso é que devemos olhar para o passado e agradecer também as broncas, os castigos e até as palmadas que recebemos, pois em função de todas essas ações é que hoje somos o que somos, apesar de na época não pensarmos dessa forma. Olhar para o passado e ver que hoje somos fortes o suficiente para amparar aqueles que nos apararam e que hoje precisam do nosso amparo, seja para um puxão de orelhas, um conselho, um ombro amigo e até somente ouvidos.





Diná de Mélo
jornalista do Portal dos Condomínios

“CAUSOS DE CONDOMÍNIOS” - Os Bêbados



Não existe condomínio que não tenha, pelo menos, uma história de condômino que tenha tomado "umas a mais" e dado algum escândalo, como uma briga de casal aos berros durante a madrugada, estacionou em vaga errada, riscou o carro naquele pilar, dormiu dentro do carro na garagem, ou na rua enfrente a portaria, chegou de táxi e esqueceu o carro na festa, vomitou no elevador, fez xixi na planta do hall de entrada, em fim, essas e outras que, de autores passam a ser vítimas das gozações dos moradores.
Essa história se passou em uma cidade do interior, próximo a São José do Rio Preto.
Dois conhecidos se encontraram em um bar para beber e jogar conversa fora. Lá pelas tantas da madrugada, já bêbados e não aguentando mais, combinaram de pegar um táxi e rachar o valor da corrida. Combinaram que o mais velho iria desembarcar primeiro e o segundo pagaria a conta ao descer.
Depois de algumas voltas o táxi parou em frente a um condomínio e os dois pagaram a corrida e desceram. Os dois afirmavam que moravam no mesmo bloco, mesmo apartamento e iniciaram uma discussão:
"Eu moro aqui. Você está tão bêbado que não sabe onde mora", disse um.
"Eu também moro aqui, e há mais tempo que você", completa o outro.
Entre o moro e não mora, sempre aos berros, os condôminos começaram a acordar e acender as luzes para ver o que estava acontecendo, já que a discussão estava a ponto de chegar às vias de fato, um bebum não acreditando na versão do outro na portaria do condomínio.
Pronta para chamar a Polícia devido ao escândalo naquela hora da madrugada, a síndica perguntou ao porteiro se conhecia algum dos "pés de cana" e que tentasse ajudar de alguma forma.
O porteiro então, entrou na portaria e interfonou para um apartamento e explicou o que estava acontecendo na entrado do prédio. Uma mulher do outro lado da linha avisou que desceria para ajudar.
Passados uns 10 minutos, desce uma senhora de meia idade de penhoar e camisola e caminha lentamente até a portaria. Neste instante já se formou uma aglomeração em volta dos dois bêbados que insistem em entrar no prédio.
A Senhora chega próximo ao portão e grita:
Que vergonha! Pai e filho chegando bêbados em casa a essa hora. Já para o banho, os dois.
Os bêbados estavam certos. Moravam no mesmo endereço, bloco e apartamento. Só esqueceram que tinham um grau de parentesco.


Dr. José Miguel Simão
é advogado e cronista

BOA IDÉIA para pequenos espaços


Por Liane Makowski - arquiteta
lianemak@terra.com.br


Canto para meditação: palmeiras em vaso de barro forrados com pedra branca, ao lado de oratório restaurado sobre mesa de madeira de demolição, na frente espreguiçadeiras para o deleite e oração, as velas completam a ambientação.






Que tal transformar aquele corredor lateral, quintal, varanda ou sacada sem graça, mal iluminado e sem uso, num local cercado de verde e móveis confortáveis,para descanso e convívio familiar?
Uma pequena sacada pode ser transformada num local de leitura, com uma espreguiçadeira e vasos ou num local de refeição, há a opção de churrasqueiras portáteis; um corredor lateral pode ser transformado num caminho agradável entre vasos e jardins. A seguir algumas idéias para você se inspirar e modificar seu quintal ou varanda, atestando que não é necessário um amplo espaço para usufruir do verde e de um local aconchegante.
Mobiliários quando bem escolhidos formam cantos bonitos e agradáveis: ficam charmosos bancos e espreguiçadeiras com futons, mesas com tampos de mosáico, um banco de madeira vazado contornando uma árvore.
Os acabamentos de piso, paredes e forros definem a decoração: uma nova pintura, textura ou mosáico nas paredes, painéis de ripa de madeiras ou bambu dão aconchego ao ambiente.
Um pequeno espaço para as refeições: para aqueles afeiçoados em grelhados, há os equipamentos fixos ou portáteis. Uma opção segura são os cooks-tops.
Fechamento das sacadas, protegendo-se do sol e vento: vidros com sistema de abertura total nos dias quentes; treliças, elementos vazados ou trepadeiras para fechamento parcial..
Fontes de água propiciam um local para meditação; a mistura de pedras, tijolos de barro e mosaícos coloridos oferece um belo visual.
A iluminação é peça chave na decoração: como segurança, conforto e elemento compositivo.
Caminhos de jardim: para quem quer fugir da grama, podem ser de cerâmica, madeiras, tijolos, pedras ou cascas de árvores utilizados sobre mantas de drenagem.
Pergolados: descobertos ou cobertos com material translúcido, fibras naturais ou lonas, servem de suporte para trepadeiras. Decorados com tecidos, bambus, táboas e treliças de madeira transformam-se em ambientes aconchegantes. As laterais podem ser fechadas e seu uso pode ser: área de estar, refeição, SPA ou estufa para jardinagem.
Jardins: para as sacadas, há equipamentos complementares para os vasos, criando-se espaços ajardinados exuberantes, verdadeiros jardins de vasos. Ficam atraentes nas paredes trepadeiras sustentadas por fios de aço.
Hortas e pomares: podem ser cultivadas em vasos algumas frutíferas ou formar uma pequena horta variada ou de temperos.
Dicas:
Verificar as alternativas para criar um recanto agradável;
Certificar-se das restrições legais e das normas do Condomínio;
Observar as normas técnicas, por exemplo, não criar barreiras que obstruam a insolação, iluminação ou ventilação dos ambientes;
Avaliar os materiais e vegetações existentes e faça o novo projeto a partir desses, evitando-se quebras-quebras e reduzindo os custos; além de preservar a característica da construção;
Analisar a integração com os ambientes contíguos, resultando em idéias harmoniosas e confortáveis;
Procurar a orientação de um arquiteto: o projeto define com clareza o que se pretende, garantindo bons resultados e evitando desperdícios.




A HISTÓRIA ATRAVÉS DOS MUSEUS




Visitar um museu é resgatar o passado. É aprender, por meio dos objetos em exposição, o que aconteceu com o nosso país, cidade e até bairro.
Listamos alguns museus que existem em Jundiaí para que você possa enriquecer seus conhecimentos e divertir-se ao mesmo tempo.



1) Museu Histórico e Cultural de Jundiaí – "Solar do Barão"
O Museu Histórico e Cultural de Jundiaí foi criado pela Lei nº 406 de 10 de junho de 1955, porém só foi inaugurado em 28 de março de 1965. O seu fundador, organizador e primeiro orientador foi o Padre Antônio Maria Toloi Stafuzza.
No local é possível visitar desde exposições de artistas da cidade, até móveis e objetos da Família do Barão no II Reinado.
O museu fica na R. Barão de Jundiaí, 762 - Centro. Tel: 4521-6259. Horário: de terça a sexta-feira das 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados das 9h às 13h.
2) Museu Ferroviário "Cia Paulista"
O museu tem uma estação de trem montada em tamanho real, onde os visitantes podem observar desde o vestiários dos caixeiros viajantes da época, até peças de locomotivas, carimbos e bilhetes usados.
Alguns sinos das locomotivas e dos trens também fazem parte do acervo do local.
Em alguns eventos, réplicas de Maria Fumaça e outros trens são montados por colecionadores, o que aguça ainda mais a curiosidade dos visitantes.
O Museu fica na Avenida União dos Ferroviários, 1760. Tel: 4522-4727 Horário: de terça a sexta-feira das 9h às 11h e das 13h às 17h. Sábados e domingos das 9h às 13h.
3) Centro de Memória do Esporte Jundiaiense (Bolão)
Instalado em uma das salas do Complexo Poliesportivo Dr. Nicolino de Luca, mais conhecido como "Bolão" por causa da sua arquitetura, o Centro da Memória do Esporte Jundiaense reúne dezenas de troféus, de diferentes épocas e modalidades, além de medalhas e fotos de atletas que levaram o nome de Jundiaí para os pódios.
O Bolão fica na Rua Rodrigo Soares de Oliveira, s/nº - Anhangabaú. Para visitar, é necessário fazer agendamento com antecedência pelo telefone:4521-6848
4) Espaço Cultural Museu do Vinho "Família Brunholi"
A história do vinho dentro de uma tina
Quem passa pela Av. Humberto Cereser, no bairro do Caxambú em Jundiaí/SP, se depara com

um tonel de seis metros de altura e 110 mil litros. Estrategicamente instalado às margens da avenida, o Museu do Vinho faz visitantes voltarem ao passado e conhecerem um pouco mais sobre a migração italiana em Jundiaí.
Montado em 2002 por iniciativa da família Brunholi com a colaboração de outras famílias tradicionais na cidade como Fontebasso, Bronzeri, Marquezim e Spiandorelo, o Museu resgata a cultura e a tradição da vitivinicultura através de fotos e utensílios de uso doméstico e de produção de vinho. No local também existem painéis com textos e recortes de jornais que contam a história dos imigrantes italianos.
Cerca de 200 pessoas passam pelo local por final de semana e deixam lá o registro da sua visita em um livro que já tem mais de 10.000 assinaturas.
Av. Humberto Cereser, 5900
Caxambu – Jundiaí – SP
Horário de Funcionamento: Terça a sábado: 8h30 às 17h30. Domingos e feriados: 9h00 às 17h00
Informações: Adega Brunholi 11 4584-4017, adega@brunholli.com.br
5) Museu do Paulista Futebol Clube (Sala de Troféus)
Em uma sala estão reunidos quadros da formação das equipes desde 1909 e troféus dos mais importantes campeonatos. Podem ser vistas também flâmulas e camisas do time.O Paulista fica na Praça Dr. Salim Gebram, 01Tel: 4533-1411 (agendar com antecedência)paulista@paulistafutebol.com.br
6) Museu Sacro Diocesano "Cardeal Agnelo Rossi"
Os visitantes encontrarão no Museu objetos sacros, imagens e aparamentos, liturgias e um pouco das história dos três Bispos que passaram pela Diocese de Jundiaí.
O Museu fica na Rua Engenheiro Roberto Mange, 400. Tel: 4586-1122. Horário: de segunda a sexta-feira das14h às 17h.
pastoral@diocesedejundiai.org.br
7) Museu da Energia de Jundiaí
O terreno foi comprado em 1905 e o prédio funcionou durante vários anos como a primeira estação transformadora da Empresa Luz e Força de Jundiaí.
Em 6 de março de 2001 o Museu da Energia - Núcleo de Jundiaí foi aberto à visitação pública, com espaço que ocupa área de aproximadamente 750 metros quadrados, onde o visitante vai aprender sobre a história da energia elétrica, procedimentos de segurança e o uso racional da energia.
Ambientes que lembram uma residência, eletrodomésticos representados por instalações lúdicas, são os elementos usados para mostrar a relação do consumo de energia com os valores da conta de luz.
O Museu fica na Rua Barão de Jundiaí, 202 - Centro. Tel: 4521-4997 / 4586-8993. Horário: de terça a sexta-feira das 10h às 17h. Sábados das 10h às 14h. jundiai@fphesp.org.br
8) Fazenda N. Sra. da Conceição – Museu Barão de Serra Negra
A trilha sonora natural do ambiente verde agrada aos ouvidos e oferece tranquilidade. É exatamente neste cenário que os visitantes fazem o turismo cultural, um percurso de 40 minutos recheado de informações e história sobre o ciclo cafeeiro na região. No final, ninguém sai da fazenda sem provar um cafezinho, claro.
Não deixe de visitar.Rodovia Constâncio Cintra, Km 72,5 – Mato Dentro. Tel: 4535-1341 / 97440898 (agendar com antecedência). Horário a combinarfazendadocafe@terra.com.br
9) Fazenda Ermida
Fazenda com riquíssimo acervo histórico, foi desenvolvida, desde princípios do século 19, pelo Dr. Eloy de Miranda Chaves, um dos "pais" da previdência social no Brasil. Oferece café da manhã com bolos, biscoitos, doces, compotas, queijos, geléias, tudo de produção própria. Situada no bairro do mesmo nome, aos pés da Serra do Japi, conta com uma série de atrativos naturais serranos, inclusive nove cachoeiras.
Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, km 69 – Bairro Medeiros. Tel: 4582-4059 – (agendar com antecedência).
patriciarazza@faacg.org.br

reunião de condomínio: BOA OCASIÃO PARA PRATICAR O CONSUMO CONSCIENTE



Muita gente tem verdadeiro horror a reuniões de condomínio. Várias vezes esses encontros são longos, arrastados e, muitas vezes, são ocasião para infrutíferos bate-bocas entre moradores. Mas você já pensou que essa reunião pode representar uma boa oportunidade para se discutir e adotar princípios de consumo consciente?
Basta refletir um pouco para perceber que o consumo de água, energia e gás de dezenas – às vezes centenas – de pessoas que vivem em um edifício acaba por provocar um impacto ambiental considerável. Isso sem mencionar o grande volume de lixo produzido diariamente, que vai emitir gases de efeito estufa ao se decompor e, conseqüentemente, contribuir para o aquecimento global.
Implantar novas formas de utilização e racionalização dos equipamentos e dos espaços comuns de um prédio pode trazer benefícios para toda a coletividade moradora e também colaborar para a redução dos impactos causados por esse grupo de pessoas que, ao agir como consumidores conscientes, podem fazer a sua parte em busca de um mundo mais sustentável do ponto de vista social e ambiental.
Muitos dos novos prédios já estão sendo construídos com cuidados ambientais, mas quando se trata de edifícios já prontos e que não contaram com preocupações ecológicas em seus projetos originais, há muito por fazer. Mas a adaptação dos edifícios nem sempre implica em grandes gastos, pelo contrário, como você verá abaixo, algumas mudanças, trazem até mesmo novos rendimentos para o condomínio.
Iluminar somente quando for preciso
Em relação à racionalização de energia elétrica, por exemplo, a instalação de sensores de presença, também chamado de "luzes inteligentes", vai evitar lâmpadas acesas sem necessidade. O custo desses equipamentos é baixo, e eles conseguem garantir que as luzes só estarão acesas no momento em que efetivamente pessoas estiverem transitando pelas áreas comuns como garagens, corredores e elevadores.
Elevadores ou moradores inteligentes?
Os elevadores no seu prédio são inteligentes ou nem tanto? Muitas pessoas têm o hábito de chamar todos os elevadores disponíveis, mas caso eles sejam "inteligentes", só virá aquele que estiver mais próximo do andar onde foi feita a chamada. Porém, se o sistema não for assim tão "esperto", vale a pena fazer um estudo para adotar um dispositivo que evita esse vai e vem constante dos elevadores.
Os custos para a instalação desse dispositivo podem, muitas vezes, ser altos. Se isso inviabilizar a adoção da tecnologia, ainda é possível buscar alternativas. Uma delas é instalar simplesmente um visor que indica em quais andares os elevadores estão parados. Assim, basta orientar o morador para chamar apenas o elevador que estiver mais próximo. Se mesmo esse sistema representar um gasto muito alto, o jeito é apelar para o bom senso dos condôminos e pendurar avisos pedindo que as pessoas acionem apenas um elevador e que usem as escadas quando o deslocamento for curto.
Um outro procedimento que pode ser adotado nos elevadores é o de liberar o comando para ligar o ventilador. Assim, os moradores poderão acionar o ventilador do elevador somente quando for realmente necessário, contribuindo para a redução do gasto de energia.
Educar os funcionários
Outro caso em que apenas uma mudança de atitude pode resolver, é o da lavagem de calçadas. Se os funcionários do seu prédio têm o péssimo hábito de lavar a calçada com mangueira (muitas vezes por orientação superior), aproveite a reunião de condomínio e peça a suspensão desse procedimento. Lembre aos vizinhos que água tratada custa caro e é paga por todos. Uma limpeza feita com o uso de um balde e a velha e boa vassoura é igualmente eficiente e gasta muitíssimo menos água.



Fonte:
Instituto Akatu – www.akatu.org.br

Sacolas de plástico x meio ambiente



As sacolas ocupam de 15% a 20% do volume de um lixão; Poluem rios, mares e lagos; Demoram em média 450 anos para se decompor



Os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, qualquer coisa vai para o saquinho. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal.
A invenção dos saquinhos data de 1862 e representou uma verdadeira revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção explodiu no Brasil a partir da década de 80 contribuindo para a filosofia do "tudo descartável".
Mas sabemos que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente. Essas sacolas levam em média 450 anos para se decompor, poluem rios, mares e lagos, isso sem contar o volume que ocupam nos lixões e apenas agora nos damos conta disto. Até os próprios supermercados já perceberam esse problema e começam a mudar seus conceitos e atitudes.
Adaptação do mercado
No dia 29 de maio deste ano, por exemplo, teve início nos supermercados, o projeto piloto do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que visa a reduzir o uso dessas embalagens no país em 5,5 bilhões de unidades por ano – o equivalente a 30% do total atual de 18 bilhões – no período de 12 meses.
Essa é uma iniciativa conjunta da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, do Instituto Nacional do Plástico (INP) e da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief), que conta com o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Participam do projeto 16 lojas da Grande São Paulo – 14 das redes Pão de Açúcar e Carrefour e 2 de outras bandeiras. Ações de educação para conscientizar os consumidores a usar apenas o número de embalagens necessário para transportar as compras serão realizadas nos pontos de venda. Os operadores de caixa e os empacotadores receberão treinamento específico para isso. Ao fim de 30 dias, o programa será espalhado para outras nove capitais e poderá chegar também a Jundiaí.
As novas sacolas serão mais resistentes, poderão suportar até 6 quilos portanto, capazes de acondicionar mais produtos, evitando assim que sejam utilizadas mais de uma sacola para levar as compras.
Sacolas de lona
Sabemos que pequenas atitudes podem minimizar os danos que todos nós, cotidianamente, causamos ao ambiente. Ao deixar de utilizar sacolas, você pode dar uma grande contribuição para a redução do aquecimento global. A saída também pode ser usar as velhas sacolas de lona que as nossas avós carregavam consigo.
As bolsas de pano, também conhecidas como eco bags e shopping bags, criadas por vários estilistas e marcas são a nova aposta do mundo fashion. Em Jundiaí, por exemplo, podemos encontrar diversos modelos e cores no Empório das Artes, no Shopping Paineiras. As sacolas são produzidas por uma artesã da cidade.
Seguindo essa tendência mundial, a Natura, empresa de cosméticos, lança sua versão feita de tecido panamá - 100% algodão natural. Estampada com a frase Essa bolsa carrega as minhas escolhas, a novidade propõe uma reflexão sobre o consumo consciente e ainda tem sua renda revertida para projetos de melhoria da educação pública do país.
Amiga do Meio Ambiente, a sacola é resistente, lavável e reutilizável. Tem a finalidade de embalar compras, substituindo as sacolas descartáveis, contribuindo dessa forma com a redução de resíduos gerados por essas embalagens. Para adquirí-la, basta procurar uma consultora Natura. O preço sugerido é de R$ 15 reais.


PROMOÇÃO 05 ANOS DE PORTAL

Foi um sucesso a promoção 5 anos de Portal dos Condomínios TIM. Recebemos diversas cartas e emails dos nossos leitores e muitas frases criativas que completaram a frase: "Eu mereço um celular TIM porque ..." e levaram um celular cada. A escolha foi difícil, mas teve de ser feita. Abaixo relacionamos os vencedores, que serão contatados pelo agente autorizado da TIM, Mastershop, nos próximos dias. MAS ATENÇÃO! Se houver alguma desistência dos atuais vencedores da promoção, o seu nome ainda está concorrendo. Confira os ganhadores: Thaís Vieira Gonçalves Condomínio: Stephanie Caroline Frase: "...não basta ser informada com o melhor jornal para condomínio é necessário ter a melhor rede de telefonia em mãos." Ricardo Mortensen Condomínio: Palas Atena Frase: "... sempre que sái a última edição do Portal dos Condomínios sou o primeiro a ligar para meus amigos comentando as matérias. Nada melhor que ligar de um celular Tim agora, não é?" Monika Cunha Condomínio: Res. Torres de Monte carlo Frase: "...só assim estarei ligada direto com o jornal Portal dos Condominios." Maria Cristina Z. Marin Residente na Vila Municipal Frase: "...estou sempre conectada às notícias do Portal dos Condomínios e com um novo celular poderei acessar as notícias via web do meu novo celular. Não é o máximo?!!!" Giovanna Yurie Wada Condomínio: Tereza Cristina Frase: "... porque sou a única no mundo que ainda não tem (sniff, sniff), meus pais me deram um celular que não faz nem recebe ligações, serve só para jogar." Marcelo Eduardo da Silva Condomínio: Carolina Pelliciari Frase: "porque sou vivo, mas quero mudar. Como todo mundo, estou descontente, é claro. É por isso que quero ser mais um TIM" Diógenes Afonso Morassuti Condomínio: Ilhas Gregas (zelador) Frase: "não tenho, sou zelador e me ajudaria muito" Rita de Cássia Iacovino Condomínio: Solar Bela Vista Frase: "porque são lindos, práticos, eficientes, modernos, como a vida de hoje nos exige"! Martha Cristina Nishimura Condomínio: Tereza Cristina Frase: "... porque sou mais Talentosa, Inteligente e Moderna." Vania Fernandes da Silva Cerra Condomínio: América do Norte Frase: "...porque sou mais TIMMM!!!! * Aparelhos 100% sem custo, mediante a contratação de plano pós-pago e fidelização da linha por 12 meses. Os planos determinam o modelo do aparelho. O contemplado receberá um informativo por email e deverá procurar a loja autorizada para efetuar o cadastro. O contemplado receberá o aparelho escolhido em sua casa no prazo máximo de 10 dias. * Ofertas válidas somente para o Canal Personal dentro do estado de São Paulo. *O plano pós-pago está sujeito à aprovação mediante a consulta de restrição, porém o prêmio é perfeitamente transferível. *Promoção válida para os aparelhos em estoque.




A VERDADE SOBRE A "Nova Lei de Condomínios"

Inicialmente gostaríamos de agradecer os inúmeros e-mails recebidos com grande questionamento sobre a "Nova Lei de Condomínios" para o combate da inadimplência. O novo Código Civil entrou em vigência em janeiro de 2003 e os debates são constantes em torno das alterações trazidas ao dia-a-dia do condomínio. Um dos aspectos mais discutidos e que exerce expressiva influência sobre o dia-a-dia de quem reside em condomínio é a redução do percentual máximo de multa de 20% para 2%. Desde a vigência do novo Código Civil, a mudança vem provocando polêmicas, com opiniões divergentes entre síndicos, administradores, advogados e juízes sobre o fato de que com a redução da multa haja um aumento significativo na inadimplência. A inadimplência é o principal obstáculo enfrentado por muitos síndicos e é extremamente prejudicial em um condomínio, já que além de fazer com que uns paguem por outros, deteriora gradativamente o patrimônio, prejudicando a todos os condôminos indistintamente. Um condomínio com fluxo de caixa insuficiente não consegue primar pela valorização e conservação predial. Diante disso, o imóvel se desvaloriza, perdendo a rentabilidade e viabilidade econômica, tanto que existem edifícios em que o valor do condomínio chega muito próximo ao preço do aluguel dos apartamentos. Diante desta imagem da inadimplência, começou a ser veiculado na mídia que, a partir de junho de 2006, entrou em vigor a "Nova Lei de Condomínios" que determinava um acréscimo de 10% para o condômino que não cumprisse com o pagamento da taxa condominial. Na verdade, não existe nenhuma "Nova Lei de Condomínios", e sim começou a vigorar a Lei n° 11.232/2005 que entrou em vigor a partir de 22 de Junho de 2006, a qual tenta dar mais eficiência às cobranças judiciais e não apenas às cobranças das taxas condominiais. Talvéz, a referida lei diminua a inadimplência, pois modifica, em essência, a Lei anterior, nos seguintes aspectos: a) Quando ocorrer a Sentença em favor do Condomínio ou outro credor a qual estipulará o valor do débito, o recurso do réu não será recebido no efeito suspensivo. Isto significa que o Condomínio não precisa esperar 3 ou 4 anos até o processo voltar do Tribunal para executar a dívida, desestimulando recursos apenas para ganhar tempo. b) Com sentença condenando o réu ao pagamento, este terá 15 dias para pagar. Não o fazendo, a dívida (montante da execução), aumenta mais 10% sobre o débito. c) A intimação para o pagamento antes era feita diretamente para o réu através de oficial de justiça e, com esta lei, a intimação será feita para o advogado do réu através do Diário Oficial, assim evita aqueles casos em que o réu tenta evitar ser intimado. Entendemos que a multa estipulada nesta Lei deveria ser de 20 ou 30% para ser mais efetiva, contudo, já é um progresso esta alteração processual, tendo os condomínios um procedimento judicial de cobrança das taxas condominiais atrasadas, de certa forma mais eficiente, na fase da execução judicial e que esperamos possa trazer uma diminuição nos índices de inadimplência. COLABORADORES: * Newton Nery Feodrippe de Sousa Neto, advogado especializado em direito condominial e de vizinhança, presidente da Comissão Cultural da 33ªSubsecção da OAB de Jundiaí e Síndico de Condomínio. * Carlos Eduardo Quadratti, advogado especializado em direito condominial e de vizinhança, membro da Comissão Cultural da 33ªSubsecção da OAB de Jundiaí, possuindo ainda formação técnica em administração de empresas.

IN HOUSE É A PRIMEIRA EDITORA DE JUNDIAÍ A PARTICIPAR DA BIENAL DO LIVRO

Editora levará a literatura de Jundiaí e região para o mundo. Mais de 300 escritores vão expor seus trabalhos no estande da In House A Editora In House de Jundiaí leva a literatura da cidade para o mundo. Isso porque vai expor pela primeira vez na 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, considerada uma das maiores feiras mundiais do setor editorial, marcada para o mês de agosto. A empresa é pioneira no município na participação do evento, que ocorre no Parque de Exposições Anhembi, e soma a cada edição mais de 1 milhão de visitantes, sendo que, 200 mil são estudantes. Para a Bienal, a In House contará com cerca de 50 títulos de livros (poesias, prosas, antologias e infantis), sendo 30 novos e mais de 300 escritores. A participação da editora é importante para divulgar o trabalho dos escritores de Jundiaí e região e levar o nome da cidade para um evento internacional. À luz da lua Susana Ferreti A maioria dos textos que integra este livro nasceu durante o silêncio das madrugadas, sob o brilho da lua imensa, ou a som da chuva, diante de cadernos e blocos de papel. Susana Ferreti, relata as vivências, memórias e desejos. Eu amo minha cidade –edições 1 e 2 Alessandra Pezzato, Márcio Martelli e Valderez de Mello (orgs.) É uma coletânea formada por textos de demonstração do amor pela terra natal, pela terra adotada, escolhida como modelo de comunidade ideal para se viver. Existe uma diversidade de idéias e pensamentos, sonhos e ilusões que superaram tristezas e tragédias. São histórias verídicas, de vida, de infâncias e adolescências, de viagens que sucederam em diferentes cidades. Muito Mais Márcio Martelli As crônicas e poesias do autor, Márcio Martelli, levam o leitor à reflexão. Ele aborda, nostalgicamente, os anos vividos que são repletos de recordações. Conscientemente ou não, promoveu, através da escrita, uma catarse em sua alma; e ela atinge o leitor, transmitindo-lhe a pureza de sentimentos que o arrebatou durante a criação. Nossas Mulheres – volumes 1 e 2 Susana Ferretti, Júlia Fernandes Heimann e Ruth de Almeida Rodrigues (orgs) Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a obra Nossas Mulheres apresenta em forma de poesias, prosas, artigos, as diferentes facetas do sexo feminino. Sucesso nas duas edições, conta com a participação de advogadas, professoras, jornalistas, empresárias, políticas, donas de casa, entre outras. As autoras relatam o sentido de serem mulheres que, na maioria das vezes, se desdobram no dia-a-dia para desempenhar o papel de profissionais no trabalho e de esposas, mães, filhas e netas no lar.

Cultura








Utilidade Doméstica




Animais exóticos viram bichos de estimação



Lagartos, calopsitas, iguanas e até jibóias estão na lista dos mais procurados



Cachorro, peixe, porco da Índia, galinhas e tartarugas. Não. Não estamos falando de um jardim zoológico e sim de bichos de estimação que estão ou já passaram pelas mãos, por enquanto, de Lucas Mattos, um garotinho de apenas 6 anos de idade. Digo, por enquanto, pois ele já está de olho no próximo bichinho que irá levar para o apartamento onde mora com a mãe. Desta vez, será um réptil, um lagarto da espécie dragão barbado.
"Ele vai se chamar Godzila, igual ao filme. Vai ser meu presente de aniversário", diz o garotinho, que sonha um dia ser um biólogo.
O seu avô, Jairo Mattos diz que Lucas sempre gostou de animais e que sempre fala que quando tiver 10 anos de idade vai trabalhar em uma loja desse tipo. "Eu tomo conta dele no período da manhã e os seus passeios sempre são em lugares que ele possa ver animais", diz Jairo.
Lucas não é um caso à parte. De acordo com o Veterinário Gustavo Bauer, as pessoas procuram por um animal de estimação por causa do carinho que eles oferecem. "Antes era mais comum a opção por gatos e cachorros, mas hoje em dia isso mudou muito. Os animais exóticos estão na lista dos mais procurados. As pessoas não abrem mão de ter um bichinho de estimação, mas a correria do dia-a-dia não permite que se tenha trabalho ou excesso de gastos, por isso a opção por répteis, por exemplo, que podem ficar até duas semanas sem alimentação", diz.
Reptéis
A legislação brasileira atualmente permite que algumas espécies de répteis sejam comercializadas e tidas como animais de estimação, como é o caso da Iguana, do Jabuti, da Jibóia, do Tigre d’água e do Teiú.
O lagarto, que por sinal terá um novo lar ao lado do garotinho Lucas em seu apartamento, viverá em um terráreo de vidro com 1 x 40 x 50 de dimensão e tampa de tela. Em seu interior, serão colocadas pedras aquecidas e uma lâmpada especial para garantir o bem estar do animal, ou seja, as condições climáticas as quais ele está habituado, já que é um bicho do deserto. "O lagarto vai se alimentar de frutas, verduras e insetos. No caso de uma viagem que o animal não possa ser levado junto, simula-se a estação do inverno apagando a lâmpada especial e o bichinho pode ficar até duas semanas sem se alimentar", explica o veterinário.
O mais procurado
Na lista dos mais procurados atualmente está a calopsita. A ave tem um custo relativamente baixo para aquisição e o gasto com alimentação não passa de R$ 10 mensais. Gustavo enfatiza que a espécie se apega muito ao dono a ponto de até copiar alguns gestos e palavras. "Elas adoram ficar com os donos. Sei de casos de algumas que emitem sons diferentes quando cada membro da família mexe no trinco da porta. É muito interessantes" encerra.
Louco por animais desde a sua infância, Gustavo diz que para se ter um animal é necessário, além de carinho, que o novo proprietário conheça a espécie, seus costumes, alimentação e até o tamanho que ela pode atingir para evitar que no futuro esse animal seja deixado de lado, e o pior, até abandonado na sua fase adulta.